Orientações: Use caneta azul ou preta para escrever seu texto. Considere
a norma popular urbana, atentando-se para as devidas concessões à
caracterização do gênero e personagens, quando houver. Coloque um título em seu
texto, se o gênero permitir. Respeite as margens laterais. Para rasura, proceda
da seguinte forma: rasura. Seu texto deve ter entre 25 e 30 linhas.
Proposta: as pessoas que saíram às ruas para protestar estavam exercendo sua cidadania ou estavam sendo manipuladas pelas mídias sociais?
Fragmento 1: As redes sociais: novas utilizações para velhos fins
15.07.2013 - 15h16 | Atualizado em 15.07.2013 - 17h52
Brasília
- Os protestos que começaram
Ao
analisar a cobertura dos protestos feita pela Agência Brasil,
a ouvidoria constatou uma postura mais aberta às possibilidades de outros significados
em relação à utilização das redes e à espontaneidade dos protestos. Durante o
período mais intenso dos protestos de rua, que começaram
Com
base nesses percentuais, seria possível deduzir que a presença das redes
sociais nos protestos recentes foi pouco expressiva, ao contrário do que
aconteceu nas marchas contra a Corrupção em Brasília, no Rio de Janeiro e
Para além da dimensão quantitativa, a cobertura dos protestos de junho registrou mudanças que acompanharam o próprio desenvolvimento da inserção das redes sociais na organização das manifestações, além de refletir as diferenças na natureza de alguns dos movimentos que as organizaram. Na cobertura das marchas contra a Corrupção, constava que as redes sociais cumpriam os objetivos de: 1) lançar a ideia; 2) convocar a manifestação; 3) registrar as confirmações de participação; e 4) explicar a orientação política a ser seguida, indicando as reivindicações, bandeiras, camisetas e outros apetrechos adequados.
Na
cobertura dos protestos de junho, observa-se que as redes sociais acumularam
novas funções e que as informações disponíveis nelas foram utilizadas por
outros atores além dos organizadores e seus seguidores. Das novas funções,
destacam-se duas. A primeira é a utilização dos dados pelas autoridades policiais,
que passaram a ter uma nova fonte para calcular o tamanho do contingente
policial a designar para garantir a segurança dos eventos. Além de dar uma prévia
do tamanho da multidão, “a inteligência da polícia já está trabalhando identificando
nas redes sociais pessoas que possam causar algum tipo de vandalismo nos
protestos”, segundo o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do Distrito
Federal, que foi entrevistado no Programa
A segunda função é a utilização das redes para a divulgação de decisões coletivas em nome das organizações. Essa forma de anonimato, que caracterizou a participação do MPL no Facebook, por exemplo, durante os protestos de junho, vão além da explicação da orientação política e da indicação das reivindicações, bandeiras, camisetas, etc., feitas informalmente na preparação das marchas contra a Corrupção por pessoas que se identificaram individualmente nas redes sociais, em que os seguidores os conheciam como os organizadores das manifestações.
Adaptado de: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/07/coluna-da-ouvidoria-as-redes-sociais-novas-utilizacoes-para-velhos-fins. Acesso em: 17 jul. 2013.
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