Orientações: Use caneta azul ou preta para escrever seu texto. Considere
a norma popular urbana, atentando-se para as devidas concessões à
caracterização do gênero e personagens, quando houver. Coloque um título em seu
texto, se o gênero permitir. Respeite as margens laterais. Para rasura, proceda
da seguinte forma: rasura. Seu texto deve ter entre 25 e 30 linhas.
Proposta: Com base na leitura do texto motivador e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema miséria e desenvolvimento: desafios para um crescimento sustentável e igualitário, apresentando experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
Texto 1: “Uma década de Bolsa Família - 2013. Ano 10. Edição 77 - 07/10/2013 - Rubens Santos
Criado com o objetivo de garantir renda às famílias em situação
de extrema pobreza, o Bolsa Família unificou programas e virou referência para
o mundo ao beneficiar mais de 50 milhões de pessoas. Mesmo assim, apresenta
paradoxos.
Há mais de
quatro séculos, desde que 5 mil índios famintos fugiram da seca no sertão de
Pernambuco e pediram socorro aos portugueses, em 1583, vem se falando em
medidas de combate à fome no Brasil. De lá para cá, restam registradas nada
menos que 41 grandes secas no Nordeste, a última delas, de
Nesse contexto, surgiu há dez anos o Programa Bolsa Família, lançado em 2003
pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Era a grande promessa de sua
campanha na eleição de 2002. O sucesso foi tamanho entre as massas excluídas
que garantiu sua reeleição em 2006 e ainda pavimentou a vitória de Dilma
Rousseff em
Adaptado de: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2945:catid=28&Itemid=23. Acesso: 09 out. 2013.
Texto 2: “Miséria e desperdício - Por Paulo Figueiredo
No Amazonas sempre tivemos pobreza, mas miséria jamais, nunca. Muito bem, os anos passaram e finalmente a miséria bateu à porta. Bateu e entrou, entrou com tudo, ao colocar o Estado no ranking dos mais miseráveis do País.
Segundo dados do Censo de 2010 do IBGE, temos no Amazonas cerca de 650 mil pessoas na miséria, com renda igual ou inferior a R$ 70 mensais. Dentre os cinquenta municípios mais miseráveis do Brasil, comparecemos no topo com cinco deles – Fonte Boa, Tapauá, Guajará, Ipixuna e Pauini, com índices vergonhosos, que vão de 86,25% a 91,95% de indigentes. Portanto, quase a totalidade de seus habitantes vivem em petição de miséria, deixando de consumir o mínimo de calorias estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. Mais grave é que os demais não ficam tão distantes do mesmo vexame. É a glória, ou, talvez, um orgulho, para usar expressão até bem pouco tempo corrente.”
Adaptado de: http://blogs.d24am.com/artigos/2011/07/16/miseria-e-desperdicio/. Acesso: 09 out. 2013.
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