terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Proposta 60 – Produção de texto: adolescência prolongada e vida adulta reduzida

Orientações: Use caneta azul ou preta para escrever seu texto. Considere a norma popular urbana, atentando-se para as devidas concessões à caracterização do gênero e personagens, quando houver. Coloque um título em seu texto, se o gênero permitir. Respeite as margens laterais. Para rasura, proceda da seguinte forma: rasura. Seu texto deve ter entre 25 e 30 linhas.

 

Proposta: escreva um texto dissertativo para apresentar sua opinião sobre o seguinte tema: adolescência prolongada e vida adulta reduzida. Os fragmentos apresentados servem para auxiliar a reflexão sobre o assunto, não devem ser copiados.

 

Fragmento 1 - “Adolescência prolongada: o tempo que não se quer deixar passar - por Martial de Magalhães Câmara e Amadeu Roselli Cruz

 

            Na prática não é fácil estabelecer um limite preciso para o inicio da adolescência, mas esta estaria entre algum momento dos onze aos quatorze, quando tal transformação se passa. Se é difícil usar um critério cronológico para determinar fases da idade, sugere-se usar um critério funcional, de maior utilidade na clínica. Quem funciona sistematicamente como um adolescente, em qualquer idade, será um adolescente. Seja uma criança precoce, de 8 anos (um menino de rua), ou um adulto de 40 anos (adulto ainda dependente dos pais ou do cônjuge). São exemplos de adolescências expandidas tanto para baixo, como para cima. Em ambos os casos a adolescência será prolongada. Percebe-se que na infância há uma fase de maturação infantil, em que essa criança considerada exibe em geral uma estrutura psíquica coerente. Com relação às fases das quais se compõe a adolescência, são elas de definição cronológica difícil e é útil uma divisão para melhor compreensão clínica.”

 

Adaptado de: http://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_15/camara_cruz.pdf. Acesso em: 02 dez. 2014.

 

Fragmento 2 - “Adolescência prolongada: um olhar sobre a nova geração - por Alessandra Oliveira

 

[...]

            Calligaris (2000) relata que, até a década de 50, os adolescentes imitavam os adultos; após esta época passam a proibir que o adolescente tenha esta postura. Entende-se que nesta época era natural que o jovem trabalhasse, casasse, tivesse filhos, enfim que amadurecesse. Hoje, ocorre o inverso o jovem é cada vez mais estimulado em sua dependência e adolescência.

            Observa-se que antigamente o jovem de 18 anos já tinha autonomia e independência em diversos âmbitos de sua vida e este comportamento era aceito socialmente. [...]

 

[...]

            Zagury (2004) considera que a adolescência está mudando muito nos dias de hoje. O que se observa é uma adolescência prolongada até os 28/30 anos, quando muitos jovens ainda estão em convívio com os pais, tendo tudo pronto a seus pés, sem muito esforço. O próprio casamento, antes tão esperado pelos pais, hoje é substituído pelo não-casar, que se transformou num “juntar os trapos ou ficar sem compromisso”, na esperança de um relacionamento mais feliz, talvez mais feliz do que o que eles estão percebendo com seus pais. A grande perspectiva que realmente sobrou para o ritual da adolescência é o enfrentamento do vestibular, já que os outros estão se perdendo ou sendo modificados. [...]”

 

Adaptado de: http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/ch/article/viewFile/224/602. Acesso em: 02 dez. 2014.

 

Fragmento 3 - “Ainda em casa”

Adaptado de: http://www.lanacion.com.ar/435426-todavia-en-casa. Acesso em: 02 dez. 2014.

 

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