Orientações: Use caneta azul ou preta para escrever seu texto.
Considere a norma popular urbana, atentando-se para as devidas concessões à
caracterização do gênero e personagens, quando houver. Coloque um título em seu
texto, se o gênero permitir. Respeite as margens laterais. Para rasura, proceda
da seguinte forma: rasura. Seu texto deve ter entre 25 e 30 linhas.
Proposta: com base nos fragmentos apresentados a seguir, escreva um texto dissertativo sobre o seguinte tema: as redes sociais e a construção da identidade do indivíduo.
Fragmento 1: Redes sociais e o usuário
A rede mundial de computadores é, atualmente, requisito mínimo para desempenhar vários tipos de ofícios e compromissos. É difícil conseguir destacar um emprego de profissionais que tenham terminado o ensino superior em qualquer instituição que não necessite, direta ou indiretamente, do uso de computadores e, essencialmente, da Internet. Também é fácil perceber que a internet está presente no cotidiano de inúmeros jovens desde sua infância. Isso contribui para que a dependência desse meio de comunicação se torne algo necessário para a vida desses tipos de indivíduo. Mesmo que os porquês de se usar a Internet se transformem (como deixar de usá-la exclusivamente para o entretenimento), ela dificilmente deixará de executar um papel importante no dia-a-dia desses inúmeros indivíduos.
Em se tratando de firmar relações a nível cordial no domínio da internet, é necessário, prioritariamente, que você se mantenha conectado a outro usuário através de algum meio que os conecte. Um desses meios é conhecido como rede social. “Quando uma rede de computadores conecta uma rede de pessoas e organizações, é uma rede social.” (Garton, Haythornthwaite e Wellman, 1997, p. 1).
Adaptado de: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2012/resumos/R32-1497-1.pdf. Acesso em: 20 mar. 2013.
Fragmento 2: Redes sociais: espaço de expressão,socialização e identidade
Foi publicada na última edição da revistapontocom uma informação de que os alunos do estado de Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha, passarão a ter aulas sobre como lidar com as redes sociais. No Brasil, a experiência está longe de ser aplicada, porém especialistas já concordam que as redes sociais vêm possibilitando, entre o público infanto-juvenil, um espaço maior de socialização, de constituição de identidades e, de quebra, de expressão. Pelo menos foi esta a conclusão de educadores presentes no debate “A língua praticada nas redes sociais e a construção da identidade”, que aconteceu no sábado (14/8), na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Adaptado de: http://www.revistapontocom.org.br/materias/redes-sociais-espaco-de-expressao-socializacao-e-identidade. Acesso em: 20 mar. 2013.
Fragmento 3: Visibilidade,
vigilância, identidade e indexação: a questão da privacidade nas redes sociais
digitais
No século XX, foram diversos os abalos sísmicos que implodiram a confiança generalizada da modernidade na racionalidade científica e tecnológica como determinante de um futuro melhor – afinal, essa mesma “racionalidade” conduziu a humanidade ao Holocausto e às bombas de Hiroshima e Nagasaki. Todas as certezas teleológicas que conformavam a atuação no presente com vistas à conquista do destino pulverizaram-se em face do horror.
Ao indivíduo resultante da luta coletiva pelo direito à liberdade, igualdade e fraternidade – luta em que o direito à privacidade ganhou o contorno moderno –, sobraram a urgência do presente e uma pluralidade de incertezas, inclusive sobre quem é ou quem deve ser.
Por essa razão, não é possível mais falar em sujeito sem considerar que este, agora, é outro: descentrado, encadeado no discurso, atravessado pelos contextos, diluído, inexistente; o mesmo ocorre com identidade (plural, contraditória, temporária, múltipla, fragmentada). Por seu turno, as tecnologias do tempo real, ao facultar ubiqüidade na projeção e manifestação cibermediática, fazem surgir (in)divíduos: aqueles que não são mais redutíveis a si mesmos na medida em que espalham-se e colocam-se (in) nos diversos fragmentos ou constructos subjetivos (divíduos) que espargem pelas redes. De fato, não são sujeitos (na acepção de “mônadas”), mas subjetividades flutuantes ou rarefeitas, quando não completamente liquefeitas ou pulverizadas.
Adaptado de: www.logos.uerj.br/PDFS/34/11_logos34_dalbello_visibilidade.pdf. Acesso em: 20 mar. 2013.
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