terça-feira, 14 de abril de 2015

Proposta 42 - Produção de texto: argumentação

Orientações: Use caneta azul ou preta para escrever seu texto. Considere a norma popular urbana, atentando-se para as devidas concessões à caracterização do gênero e personagens, quando houver. Coloque um título em seu texto, se o gênero permitir. Respeite as margens laterais. Para rasura, proceda da seguinte forma: rasura. Seu texto deve ter entre 25 e 30 linhas.

Proposta: com base na coletânea oferecida e em seus conhecimentos, escreva um texto argumentativo para apresentar sua opinião sobre o tema: AUTOMEDICAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA. Selecione, organize e relacione, de forma coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1: “AUTOMEDICAÇÃO - Remédios: limites entre o uso racional e o abusivo - publicado em 24 de Abril de 2013

 

O consumo indiscriminado de medicamentos é um problema mundial de saúde pública. Somente no Brasil, são consumidos, diariamente, 90 milhões de comprimidos analgésicos.

            O que você faz quando está com uma dor de cabeça ou diante de uma reação alérgica? E ao sentir os efeitos da má digestão ou mesmo ao perceber o corpo manifestar um desconforto muscular? Não seria incomum responder a isso com naturalidade: ‘Ora, vou à farmácia e compro um analgésico, um antialérgico e antiácido para o estômago’. Exemplos, aparentemente simples, mas que retratam uma prática muito comum no Brasil: o hábito da automedicação.
Hoje, a quantidade de remédios consumidos pela população brasileira está na ordem dos milhões. Para que se tenha uma ideia, são consumidos diariamente no país mais de 90 milhões de comprimidos analgésicos, como a aspirina, por exemplo. Em todo o mundo, são 216 milhões de drágeas desse mesmo medicamento, por dia. Tal exemplo, que foi apresentado pela Revista Ciência Hoje, refere-se apenas a um tipo específico de analgésico, o que revela o quanto o uso de medicamentos é, de fato, abusivo em todo o planeta.
O uso indiscriminado de medicamentos já motivou até mesmo a Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes da Organização das Nações Unidas (Jife/ONU), a declarar, em 2010, a situação como um problema mundial. Também pudera: o número de viciados em remédios ultrapassa o de dependentes de outras drogas (cocaína, heroína e ecstasy, por exemplo), dados da própria Junta.
Nesse contexto, ficam alguns questionamentos: por que esse hábito é tão frequente? Existem formas de controlar esse consumo desregrado? Até que ponto o acesso facilitado a esses medicamentos contribui para que sejam comprados de forma corriqueira, natural?”

Adaptado de: <http://www.canalminassaude.com.br/noticia/remedios-limites-entre-o-uso-racional-e-o-abusivo/>. Acesso em: 26 fev. 2014.

Texto 2: Diferença entre automedicação e uso indiscriminado de medicamentos

Embora tenham relação entre si, a automedicação e o uso indiscriminado de medicamentos são considerados duas práticas diferentes:

Automedicação: é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não-habilitadas para tratamento de doenças cujos sintomas são "percebidos" pelo usuário, mas sem a avaliação de um profissional de saúde.

Uso indiscriminado: é mais amplo; está relacionado à "medicalização", ou seja, uma forma de encontrar a cura para doenças e promover o bem-estar usando exclusivamente medicamentos, o que pode levar ao consumo excessivo e constante destes produtos.

Adaptado de: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/principal/maissaude/i16perigosmed.php. Acesso em: 26 fev. 2014.


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