Orientações:
Use caneta azul ou preta para escrever seu texto. Considere a norma popular
urbana, atentando-se para as devidas concessões à caracterização do gênero e
personagens, quando houver. Coloque um título em seu texto, se o gênero
permitir. Respeite as margens laterais. Para rasura, proceda da seguinte forma:
rasura. Seu texto deve ser escrito entre 25 e 30 linhas.
Proposta:
com base em seus conhecimentos e nos fragmentos apresentados, escreva um texto
dissertativo para argumentar sobre o seguinte assunto: analfabetismo juvenil
Fragmento
1:
“Pelo menos 250 milhões de crianças não sabem ler, escrever ou contar em todo
mundo
Apesar das matrículas no ensino primário terem aumentado
consideravelmente nos últimos 15 anos, os níveis reais de aprendizagem
permanecem baixos em muitos países, informou na terça-feira (17) a Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
No mundo, pelo menos 250 milhões de crianças em idade
escolar não são capazes de ler, escrever ou contar bem o suficiente para
atender aos padrões mínimos de aprendizagem. Esses dados incluem meninos e
meninas que passaram pelo menos quatro anos na escola, afirma um novo relatório
da Comissão Especial sobre Métricas de Aprendizado [do inglês 'Learning Metrics
Task Force'], da qual a UNESCO é membro.
Para ajudar a ONU a atingir os Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) e desenvolver uma agenda pós-2015, a Comissão
desenvolveu uma série de recomendações baseadas nas informações obtidas de
1.700 pessoas de 118 países.
Elas utilizam ambas as avaliações de aprendizagem já
existentes e novas medidas para melhorar as oportunidades e resultados das
crianças.
De acordo com o relatório “Em Direção a uma Aprendizagem
Universal: Recomendações da Comissão Especial sobre Métricas de Aprendizado”,
os sistemas de ensino devem oferecer oportunidades para que crianças e jovens
dominem as competências de sete categorias da aprendizagem: bem-estar físico,
social e emocional, cultura e artes, alfabetização e comunicação, abordagens e
cognição, matemática e ciência e tecnologia.”
Adaptado de:
<http://www.douradosagora.com.br/brasil-mundo/pelo-menos-250-milhoes-de-criancas-nao-sabem-ler-escrever-ou-contar-no-mundo>.
Acesso em: 01 jan. 2014.
Fragmento
2:
“Analfabetismo precisa ser erradicado para crianças de até oito anos, afirma
especialista - Diretora do Todos Pela Educação avalia ser mais fácil
alfabetizar nessa idade
Por Luísa
Ferreira, do R7.
Cerca de 14 milhões de brasileiros
são analfabetos, a maioria deles pardos (58,8% do total), idosos (42,6%) e
moradores do Nordeste (52%), segundo a Síntese de Indicadores Sociais, pesquisa
divulgada no último dia 17 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). O estudo usa dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios).
Confrontada com essa realidade,
Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação (ONG que reúne
empresas e entidades em defesa do ensino de qualidade), afirma que é preciso se
concentrar primeiro no analfabetismo entre crianças e jovens, que ainda existe
(são 650 mil analfabetos entre 15 e 24 anos) e é mais fácil de ser resolvido.
Isso poderia ajudar a "fechar a
torneira do analfabetismo" no Brasil.
- Para que o analfabetismo funcional
acabe, é preciso focar nas crianças. Se continuarmos deixando nossos jovens
passarem dos oito anos sem saber ler ou escrever, o risco de termos analfabetos
funcionais no futuro é muito grande. A nova regra que torna obrigatório o
ensino fundamental [a partir dos quatro anos] pode ajudar nisso.”
Adaptado de:
<http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=879>.
Acesso em: 01 jan. 2014.
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