quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Proposta 19 - Produção de texto: texto dissertativo

Orientações: Use caneta azul ou preta para escrever seu texto. Considere a norma popular urbana, atentando-se para as devidas concessões à caracterização do gênero e personagens, quando houver. Coloque um título em seu texto, se o gênero permitir. Respeite as margens laterais. Para rasura, proceda da seguinte forma: rasura. Seu texto deve ser escrito entre 25 e 30 linhas.

Proposta: com base em seus conhecimentos e nos fragmentos apresentados, escreva um texto dissertativo para argumentar sobre o seguinte assunto: analfabetismo juvenil

Fragmento 1: “Pelo menos 250 milhões de crianças não sabem ler, escrever ou contar em todo mundo

            Apesar das matrículas no ensino primário terem aumentado consideravelmente nos últimos 15 anos, os níveis reais de aprendizagem permanecem baixos em muitos países, informou na terça-feira (17) a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

            No mundo, pelo menos 250 milhões de crianças em idade escolar não são capazes de ler, escrever ou contar bem o suficiente para atender aos padrões mínimos de aprendizagem. Esses dados incluem meninos e meninas que passaram pelo menos quatro anos na escola, afirma um novo relatório da Comissão Especial sobre Métricas de Aprendizado [do inglês 'Learning Metrics Task Force'], da qual a UNESCO é membro.

            Para ajudar a ONU a atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e desenvolver uma agenda pós-2015, a Comissão desenvolveu uma série de recomendações baseadas nas informações obtidas de 1.700 pessoas de 118 países.

            Elas utilizam ambas as avaliações de aprendizagem já existentes e novas medidas para melhorar as oportunidades e resultados das crianças.

            De acordo com o relatório “Em Direção a uma Aprendizagem Universal: Recomendações da Comissão Especial sobre Métricas de Aprendizado”, os sistemas de ensino devem oferecer oportunidades para que crianças e jovens dominem as competências de sete categorias da aprendizagem: bem-estar físico, social e emocional, cultura e artes, alfabetização e comunicação, abordagens e cognição, matemática e ciência e tecnologia.”

Adaptado de: <http://www.douradosagora.com.br/brasil-mundo/pelo-menos-250-milhoes-de-criancas-nao-sabem-ler-escrever-ou-contar-no-mundo>. Acesso em: 01 jan. 2014.
 

Fragmento 2: “Analfabetismo precisa ser erradicado para crianças de até oito anos, afirma especialista - Diretora do Todos Pela Educação avalia ser mais fácil alfabetizar nessa idade

Por Luísa Ferreira, do R7.


            Cerca de 14 milhões de brasileiros são analfabetos, a maioria deles pardos (58,8% do total), idosos (42,6%) e moradores do Nordeste (52%), segundo a Síntese de Indicadores Sociais, pesquisa divulgada no último dia 17 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo usa dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

            Confrontada com essa realidade, Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação (ONG que reúne empresas e entidades em defesa do ensino de qualidade), afirma que é preciso se concentrar primeiro no analfabetismo entre crianças e jovens, que ainda existe (são 650 mil analfabetos entre 15 e 24 anos) e é mais fácil de ser resolvido.

            Isso poderia ajudar a "fechar a torneira do analfabetismo" no Brasil.

            - Para que o analfabetismo funcional acabe, é preciso focar nas crianças. Se continuarmos deixando nossos jovens passarem dos oito anos sem saber ler ou escrever, o risco de termos analfabetos funcionais no futuro é muito grande. A nova regra que torna obrigatório o ensino fundamental [a partir dos quatro anos] pode ajudar nisso.”


Adaptado de: <http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=879>. Acesso em: 01 jan. 2014.

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